IMC-ONLINE
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Então, aqui em Brasília será votada a lei PL 315/08 amanhá, que é um
Projeto de lei que proíbe o uso de cigarro (ou outros produtos fumígeros) em locais fechados ou de volume intenso de pessoas.
Para fortalecer o movimento foi organizada a Caminhada na Esplanada dos Ministérios pela aprovação da lei!
Caso apoiem a causa, compareçam! Sua participação é muito importante:D
ÀS 8H30
Local: Gramado em Frente ao Ministério da Saúde, Brasília - DF
Para assistir aos vídeos da campanha, acessem o blog de Neurotransmissores:
http://neuromed91.blogspot.com/2010/08/pausa-para-o-tabagismo.html
Abaixo, estão os panfletos da campanha:
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
ADIOS
Oi pessoal,
É com grande satisfação que concluímos este blog. E é claro que não poderíamos deixar de puxar a sardinha para o nosso lado, ou melhor, para a NUTRIÇÃO!
E por isso, resolvi abordar neste post, o seguinte assunto: Desnutrição X Obesidade: aspectos epidemiológicos.
Os dois principais distúrbios nutricionais que atualmente acometem os indivíduos são decorrentes do suprimento inadequado das necessidades energéticas do organismo: de um lado a desnutrição (suprimento inferior às necessidades), do outro a obesidade (suprimento superior às necessidades). É inegável que desnutrição e obesidade determinam sérias conseqüências para a saúde dos indivíduos e também grave problema para a Saúde Pública.
A desnutrição implica em crescimento e desenvolvimento deficientes, maior vulnerabilidade a doenças infecciosas, comprometimento de funções reprodutivas e redução da capacidade de trabalho. A obesidade, por sua vez, está relacionada a várias doenças, entre as quais merecem destaque as patologias cardiovasculares (e seus fatores de risco hipertensão e hiperlipidemias), diabetes mellitus e certos tipos de câncer. Tanto a desnutrição como a obesidade representam agravos relevantes para a saúde dos indivíduos.
E como profissionais do futuro, acreditamos que a maior ou menor relevância epidemiológica destes distúrbios em uma determinada sociedade, depende claro de várias abordagens, mas principalmente da prevenção e controle tanto da própria doença, como também de doenças associadas.
Educação nutricional, qualidade no que é ingerido e mecanismos bioquímico-endócrino-metabólicos funcionando adequadamente são as palavras de ordem para entender o fenômeno da obesidade. É nesse contexto que objetivamos contribuir ao longo do blog e ao longo de nossas vidas enquanto alunos da ciência Nutrição e futuros profissionais da Saúde.
Aqui fica os nossos agradecimentos à disciplina de BioBio, ao professor e monitores que a ministrou, pelo desafio que nos foi proposto. Afinal, isso não serviu apenas como forma de obtenção de nota, mas como estímulo para despertar o fantástico mundo da Bioquímica!
Postado por Andréia Rocha
Referência Bibliográfica:
MONDINI, Lenis; MONTEIRO, Carlos Augusto. Relevância epidemiológica da desnutrição e da obesidade em distintas classes sociais: métodos de estudo e aplicação à população brasileira. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbepid/v1n1/04.pdf. Acesso em 25 de agosto de 2010.
Um pouco mais sobre...
Com o sedentarismo, alimentação incorreta, é notável que o número de obesos tenha crescido nos últimos anos, e como toda a população começa a se preocupar com qual rumo essa situação pode tomar, tem-se disseminado o consumo de fibras.
Para saber mais sobre esse estudo acessem a Referência:
[1] MELLO, Vanessa D.de; LAAKSONEN, David E.. Fibras na dieta: tendências atuais e benefícios à saúde na síndrome metabólica e no diabetes melito tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 53, n. 5, July 2009 .
Um pouco mais sobre...
O sobrepeso atinge metade da população adulta; uma entre três crianças e um quinto dos adolescentes do Brasil. Foi divulgado hoje o levantamento da Antropometria – Estado Nutricional de crianças, adultos e adolescentes no Brasil - da POF, Pesquisa de Orçamento familiar.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Um pouco mais sobre...
Sabe-se que os problemas associados ao consumo excessivo desse tipo alimento são os mais alarmantes uma vez que são comidas ricas em gorduras saturadas, de índice glicêmico elevado, e, muitas vezes, pobres em micronutrientes. A prática excessiva da ingestão de fast foods está diretamente relacionada à propensão ao desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial, aterosclerose, esteatose hepática, doenças cardíacas, hipercolesterolemia, dislipidemias e em alguns casos, à depressão (relatada também no filme).
Para saber mais sobre o documentário, assistam:
http://www.youtube.com/watch?v=TcSurbn8LEo (A dieta do palhaço 1/10)
Ou um resumo:
http://www.youtube.com/watch?v=EaVsz0CZzKY
Cirurgia bariátrica
Um exemplo de diabssortiva é a cirurgia de Scopinaro, que restringem menos o estômago, permitindo que o paciente consuma um volume maior de alimentos, mas isola mais o intestino, o que dificulta muito a absorção de nutrientes, podendo levar a um estado de desnutrição. O paciente perde cerca de 50% do peso.
E por último, um exemplo de cirurgia mista, que é a mais utilizada: a cirurgia de Fobi-Capella ou do bypass gástrico. Nela o estômago do paciente é reduzido para 20 ml assim impedindo-o de comer rápido e consequentemente ingerindo menos alimento. O intestino delgado também é modificado. A sua primeira parte -duodeno e jejuno proximal- é retirada, pois é ai que o alimento tem sua maior absorção. Com o caminho diminuído, o alimento logo chega ao íleo terminal que produzirá um hormônio que será levado pelo sangue até o hipotálamo transmitindo a sensação de saciedade. Dessa forma o alimento não será a principal forma de prazer, pois o paciente não sentirá fome reduzindo a quantidade de alimento ingerido. O paciente não tem muitos efeitos colaterais como diarréia e vômitos.
http://www.youtube.com/watch?v=L3Y3I4LHiDQ
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Um pouco mais sobre...
Os balões intragástricos começaram a ser utilizados em 2003 e sempre foi proposta a sua colocação em indivíduos com obesidade mórbida com o
Fármacos
· Sobre o sistema nervoso central modificando o apetite: - catecolaminérgicos;
- serotoninérgicos;
Entre os principais fármacos relacionados ao tratamento da obesidade estão:
Sibutramina
também tem efeitos colaterais como taquicardia, elevação da pressão arterial, boca seca, cefaléia,
insônia e constipação intestinal. A prescrição desta droga para o tratamento da obesidade é uma questão muito discutida, principalmente no Brasil.
Reduz a digestão ou absorção de gordura, se ligando à lípase lipoproteica pancreática, enzima que quebra os triglicerídeos, no lúmen intestinal inibindo sua ação. Assim, os triglicerídeos da dieta não são absorvidos e são excretados sem serem digeridos. Estudos comprovam que o uso de 120 mg ao dia de Xenical reduz a absorção de gordura em até 30%, reduzindo a oferta de gordura e calorias aos tecidos corporais. Seus efeitos colaterais incluem flatulência, urgência fecal, esteatorréia, incontinência fecal e redução na absorção de vitaminas lipossolúveis. Este último efeito adverso pode ser contornado com a ingestão de suplementos destas vitaminas duas horas antes ou depois do uso do medicamento.
http://www.fmrp.usp.br/revista/2006/vol39n2/10_tratamento_clinico_obesidade1.pdf
Dieta e exercícios
A quantidade adequada de fibras alimentares na dieta, também influem positivamente na redução da obesidade. Dentre as funções deste nutriente estão: reduzir a ingestão energética, aumentar o tempo de esvaziamento gástrico, diminuir a secreção de insulina, aumentar a sensação de saciedade, reduzir a digestibilidade e aumento da excreção fecal de energia.
A prática de exercícios induz o aumento da oxidação de gorduras, que promove a perda gradual e ajuda a manter o peso perdido com a dieta hipocalórica. Também eleva a TMB(Taxa Metabólica Basal), que sofre queda devido a restrição energética da dieta e minimiza a perda de massa magra.
Rev. Nutr. vol.19 no.3 Campinas May/June 2006. Disponível em:
Obesidade infantil
A obesidade infantil pode ser caracterizada pelo ganho de peso na criança seguido por aumento de estatura/aceleração da idade óssea. Não obstante, em uma certa idade, o ganho de peso se torna contínuo e a estatura/idade óssea se mantêm constantes. Ademais, a puberdade pode ocorrer mais cedo, o que se deve ao fechamento mais precoce das cartilagens de crescimento.
Dentre vários métodos diagnósticos para classificar o indivíduo em obeso e sobrepeso, existe o IMC e o DCT(medida de dobra cutânea do tríceps). Esses são os métodos mis utilizados, o IMC normalmente para detectar sobrepeso e o DCT para obesos.
- De olho na obesidade infantil, colégios em SP proibiram a venda de frituras e bolachas recheadas a fim de reverter o quadro de peso que afeta milhares de brasileiros. NA ÍNTEGRA, ACESSE: http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/olho-obesidade-infantil-escolas-lancam-programas-nutricionais-1204522.shtml
- Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria(SBP) investigando o consumo alimentar de bebês entre 4 a 12 meses, mostrou a ingestão inadequada de mães lactentes. De acordo com a SBP, essa prática aumenta o risco da criança possuir uma uma crônica no futuro. NA ÍNTEGRA, ACESSE: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/07/criancas-obesas-apresentam-pior-qualidade-de-vida-diz-pesquisa.html
Postado por Laryssa Portal
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Obesidade e diabetes tipo II
Essa produção do pâncreas acima do normal terá conseqüências a longo prazo, já que as células beta pancreáticas sofrerão uma deficiência, e a glicose ficará acumulada no sangue, já que não a insulina produzida não será suficiente para o transporte da quantidade presente de glicose. A permanência desse quadro pode levar ao diabetes mellitus tipo 2.
Abaixo uma figura que mostra esse processo.
Vale ressaltar que em obesos, além da resistência insulínica, ainda há a competição entre glicose e ácidos graxos, para a entrada na célula. Com isso, a insulina acaba não conseguindo transportar tudo, que além de acumulado, estimula a maior produção de insulina, provocando uma falência futura.
Postado por Dryelle Oliveira
http://cme.medscape.com/viewarticle/577595
http://cme.medscape.com/viewarticle/723972?src=emailthis
- MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo. Bioquímica Básica. 7 ed . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
Doenças associadas
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Síndrome Metabólica
· Obesidade abdominal
· Hipertensão
· Alto nível de LDL e baixo de HDL
· Glicemia alta – mesmo em jejum
· Alta taxa de triglicerídeos no sangue
Controle da fome
· Níveis circulantes de insulina e glicose derivada do alimento refletem a situação alimentar e a energia imediatamente disponível;
· A colecistocinina (CCK) e o PYY são peptídeos produzidos pelos intestinos e secretados na corrente sanguínea após a refeição;
· Receptores de nutrientes no fígado também enviam sinais neurais que indicam que o alimento ingerido está sendo degradado;
· A leptina que é produzida pelo tecido adiposo em quantidades proporcionais à gordura nele contida;
· A proteína 4 transportadora de retinol (RBP4) também aumenta com os níveis de gordura e reduz a resposta de outros tecidos à insulina;
· A adiponectina acentua as respostas celulares à glicose e à insulina, mas os níveis de adipocina caem na obesidade.
*PYY exerce sua ação através de receptores de NPY, inibe a motilidade gástrica e aumenta de água e eletrólitos absorção no cólon. PYY pode também suprimir secreção pancreática.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302006000200003&script=sci_arttext
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_que_provoca_a_obesidade_19.html
http://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085%2807%2900580-X/abstract
Metabolismo da obesidade
GET > VET, há emagrecimento;
GET = VET, manutenção de peso;
GET <>
Ingestão de alimentos com elevada densidade energética + gasto energético inferior à carga energética ingerida = formação de tecido adiposo em excesso.
O que acontece no nosso organismo enquanto nos deliciamos com essa “bomba energética” é que devido ao alto teor de carboidratos, lipídeos e proteínas vias como a glicólise, ciclo de Krebs, CTE, e glicogênese são ativadas pelo aumento da glicemia e conseqüente aumento dos níveis plasmáticos de insulina para gerar gasto de energia pelo organismo. Quando a glicemia é aumentada, há liberação de insulina pelo pâncreas. Esse hormônio atua desde a entrada de glicose nas células até na transcrição de genes que codificam as enzimas da via. A disponibilidade de precursores de ácidos graxos, bem como de glicerol-3-fosfato, obtido a partir da redução de diidroxiacetona fosfato, produzido pela via glicolítica, permite a produção de triacilgliceróis e seu armazenamento no tecido adiposo.
Postado por Cinndy Wanzeller
Bibliografia:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302006000200003&script=sci_arttext
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_que_provoca_a_obesidade_19.html
http://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085%2807%2900580-X/abstract
sábado, 14 de agosto de 2010
Glucagon
É um peptídeo formado por 29 aminoácidos, produzido nas células alfa das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Sua liberação é estimulada por baixos níveis plasmáticos de glicose promovendo a formação do AMPc que leva à fosforilação de enzimas. Seus efeitos são: degradação do glicogênio, lipídeos (principalmente no fígado e tecido adiposo).
Estímulo da secreção do glucagon:
- Baixa glicemia: principal estímulo para liberação do glucagon, durante o jejum prolongado, previne a hipoglicemia.
- Aminoácidos: estimulam a liberação de insulina e glucagon. O glucagon previne a hipoglicemia que seria causada por uma alimentação protéica.
- Adrenalina: elevados níveis de adrenalina estimulam a liberação de glucagon, independente da glicemia.
- Inibição da secreção: diminui com o aumento da glicemia e da insulina no sangue.
- Aumento da quebra do glicogênio no fígado (Glicogênio -> glicose) = aumento da enzima glicogênio fosforilase;
- Redução da síntese do glicogênio no fígado -> (menos glicose para formação de glicogênio) = redução da enzima glicogênio sintase;
- Redução de glicólise no fígado (pouca glicose para ser utilizada como combustível no fígado) = redução da enzima fosfofrutoquinase-1;
- Aumento da gliconeogênese no fígado (Aminoácidos, glicerol e oxalacetato -> glicose) = aumenta a enzima frutose- 1,6- bisfosfatase e diminui a piruvato quinase;
- Aumento da mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo (pouca glicose para ser utilizada no fígado e no músculo) = aumento da enzima triacilglicerol lípase.
Estado de Jejum: glucagon
- Metabolismo de lipídeos: oxidação hepática de ácidos graxos e formação de corpos cetônicos;
- Metabolismo de carboidratos: degradação do glicogênio hepático e aumento da gliconeogênese;
- Metabolismo de proteínas: maior captação de aminoácidos pelo fígado para gliconeogênese.
- LEHNINGER, Albert L.; e outros; PRINCÍPIOS DE BIOQUÍMICA, 2ª edição, São Paulo, Sarvier, 1995.
Insulina
É produzida pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas. Sua liberação é estimulada por altos níveis de glicose plasmática. Sua função é promover a captação de glicose pelas células, diminuindo a glicose no sangue, em outras palavras, promove a utilização de glicose como combustível e seu armazenamento na forma de gordura. A secreção de insulina é o principal hormônio anabólico que gera o armazenamento de nutrientes. Além disso, estimula a síntese de proteínas e o crescimento celular.
Estado alimentado: insulina-lipogênese
- Metabolismo de lipídeos: há um aumento na síntese de TG e uma diminuição na degradação de TG e de ácidos graxos circulantes;
- Metabolismo de carboidratos: há um aumento na captação de glicose no tecido adiposo e músculo e na produção de glicogênio no músculo e no fígado. A produção de glicose no fígado é reduzida.
- Metabolismo de proteínas: estimula a entrada de aminoácidos nas células e a síntese protéica.
Mecanismos de ação da insulina:
- A insulina liga-se a receptores específicos na membrana celular da maioria dos tecidos. Essa ligação insulina-receptor desencadeia uma série de reações no interior da célula.
- A insulina aumenta o transporte de glicose em alguns tecidos como músculo e tecido adiposo (GLUT4).
- A insulina promove o rápido aumento na captação de glicose em alguns tecidose dentro de algumas horas promove o aumento na quantidade de algumas enzimas.
É importante salientar que geralmente a diabete tipo 2 é mais comum em pessoas obesas de meia-idade a idosas. Isso ocorre pois esses indivíduos são resistentes a insulina e/ou tem produção de insulina insuficiente. A diabetes tipo 2 é causada não apenas pela resistência à insulina, mas também pelo funcionamento prejudicado das células beta. Embora o corpo produza insulina, esta não é suficiente para controlar a produção de glicose pelo fígado ou promover a captação de glicose no músculo esquelético.
A dieta é capaz de controlar a doença em pacientes obesos, pois se houver perda de peso, os receptores de insulina aumentarão em número, aumentando tanto a sensibilidade à insulina como a tolerância a glicose.
Postado por Laryssa Portal
Bibliografia:
- CHAMPE, Pamela; HARVEY, Richard; FERRIER, Denise. Bioquímica Ilustrada. 4 Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2009.
- LEHNINGER, Albert L.; e outros; PRINCÍPIOS DE BIOQUÍMICA, 2ª edição, São Paulo, Sarvier, 1995.
- http://www.scielo.br/pdf/abem/v50n1/28735.pdf
- MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo. Bioquímica Básica. 7 ed . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Polipeptídio Y (PYY)
O PYY, como inibidor do apetite, age no controle alimentar em curto prazo, assim como a CCK que também é um inibidor e a grelina que é um estimulador. Colecistoquinina, grelina e o peptídeo YY ou PYY fazem parte de um sistema de mediadores encarregados de regular o peso corpóreo no dia-a-dia.
Estudos revelam que obesos apresentam menor elevação dos níveis de PYY pós-prandial, especialmente em refeições noturnas, levando a uma ingestão calórica maior.
Postado por Andréia Rocha Dias
Referência Bibliográfica:
MELO, Joyce Mares. et al. Alterações hormonais após cirurgia bariátrica. Disponível em:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br//diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/2010/Biologia/artigos/alteracoes_hormonais.pdf. Acesso em: 02 de agosto de 2010.
Colecistocinina (CKK)
É secretado pelas células endócrinas da mucosa do duodeno e jejuno em reação ao conteúdo de proteína e gordura na dieta, na qual tem efeito nos receptores do nervo vago, como resposta da ingestão alimentar contribuindo para a sensação de saciedade pós-prandial.
Além das funções citadas, duas outras são de grande relevância:
1) Estimula a vesícula biliar a contrair para liberar a bile e estimular o pâncreas para liberar o suco pancreático, para dentro do intestino.
2) Ao mesmo tempo a CCK provoca fechamento do piloro (evitando assim, o retorno do conteúdo intestinal para o estômago) e reduz o esvaziamento gástrico para garantir uma melhor emulsificação dos alimentos no intestino.
Uma efeito muito estudado atualmente, é sua capacidade de ação no hipotalamo, induzindo à redução do neuropeptídeo Y, levando à saciedade. Para isso, ela necessita ser estimulada, e isso acontece na presença de aminoácidos e peptídios bem como na presença de lipídeos (ácidos graxos, colesterol, ômega - 3/6, vitaminas lipossolúvis A,D, E e K, fosfolipidios, etc), já que sua função é estimular a chegada da bile.
Os carboidratos, portanto, não estimulam a liberação de CCK.
Postado por Andréia Rocha Dias
Referência Bibliográfica:
MELO, Joyce Mares. et al. Alterações hormonais após cirurgia bariátrica. Disponível em:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br//diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/
artigos_teses/2010/Biologia/artigos/alteracoes_hormonais.pdf. Acesso em: 02 de agosto de 2010.
Grelina
Estudos em modelos animais indicam que esse hormônio desempenha importante papel na sinalização dos centros hipotalâmicos que regulam a ingestão alimentar e o balanço energético. Recentes estudos com roedores sugerem que a grelina, diminui a oxidação das gorduras e aumenta a ingestão alimentar e a adiposidade. Assim, esse hormônio parece estar envolvido no estímulo para iniciar uma refeição.
A grelina está diretamente envolvida na regulação a curto prazo do balanço energético. Níveis circulantes de grelina encontram-se aumentados durante jejum prolongado e em estados de hipoglicemia, e têm sua concentração diminuída após a refeição ou administração intravenosa de glicose.
Em estudo realizado com os índios Pima, foi verificado que a concentração plasmática endógena de grelina no jejum estava elevada, mostrando uma relação inversa entre níveis de grelina e a ingestão energética. A liberação endógena de grelina encontra-se reduzida após ingestão alimentar, retornando progressivamente aos valores basais próximo ao término do período pós-prandial. Estudos prévios envolvendo liberação desse hormônio, em humanos, mostram que são os tipos de nutrientes contidos na refeição, e não o seu volume, os responsáveis pelo aumento ou decréscimo pós-prandial dos níveis plasmáticos de grelina. Ou seja, a regulação da grelina pode ser dada pelo tipo de macronutriente presenta na dieta, e não pelo volume da refeição. Sua concentração plasmática é diminuída após refeições ricas em carboidratos, concomitantemente à elevação de insulina plasmática. Por outro lado, níveis plasmáticos aumentados de grelina foram encontrados após refeições ricas em proteína animal e lipídeos, associados ao pequeno aumento da insulina plasmática.
Postado por Andréia Rocha Dias
Referência Bibliográfica:
ROMERO, Carla Eduarda Machado and ZANESCO, Angelina. O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rn/v19n1/28802.pdf. Acesso em: 04 de agosto de 2010.
Hormônios da obesidade
Oi pessoal,
Á essa altura vocês já devem ter entendido a obesidade como sendo uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, causado por um gasto energético insuficiente, e está associada a doenças que trazem prejuízo a saúde. Sabendo disso, este post tem o objetivo de discutir os aspectos endócrinos, ou seja, os hormônios mais relevantes desta patologia, que atinge mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo. Afinal são eles os principais reguladores bioquímicos do metabolismo e de doenças no corpo humano.
E com a obesidade não poderia ser diferente. Adiponectina, leptina, grelina, insulina, glucagon e cortisol são alguns dos hormônios que estão correlacionados com a enfermidade do século. Vários outros, porém, também estão envolvidos nesta patologia, mas abordarei estes hormônios, por serem de maior expressão.
Adiponectina
Antes de falar propriamente de adiponectina, um dos hormônios de grande relevância na obesidade, falarei rapidamente da ação do tecido adiposo nesta patologia. Uma vez que a síntese deste hormônio se dá pelos adipocitos.
Hoje se tem discutido muito a idéia de que o tecido adiposo age como tecido endócrino, e não só como um tecido de tecido de armazenamento de triglicérides. Considerando que este tecido sintetiza diversas substâncias de caráter importante: glicocorticóides, TNFα, hormônios sexuais, interleucina 6 (IL-6), adiponectina, leptina e etc. Sendo essas duas últimas substâncias de grande expressão no metabolismo e controle de diversos sistemas e, é claro, na obesidade.
A adiponectina foi originalmente identificada como uma proteína expressa e produzida por adipócitos. Seu homólogo humano, foi descoberto em 1996, recebendo a denominação de APM1 (adipose most abundant gene transcript).
A adiponectina é produzida exclusivamente por adipócitos do tecido adiposo branco, sendo composta por 244 aminoácidos. Sua síntese pelo tecido adiposo branco é diminuída na presença de obesidade, glicocorticóides, antagonitas β-adrenégicos e TNFα, e aumentada pela exposição ao frio.
Qual a função das adiponectinas? Além da função anti-inflamatória e protetora da ateroesclerose, possui ação reguladora da ingestão de alimentos, gasto de energia e de uma série de processos metabólicos, bem como o metabolismo glícidico e lipídico.
No que se refere ao metabolismo, esse hormônio promove a fosforilação do AMP através de uma proteína quinase dependente (AMPK – dependente). Uma vez ativada essa enzima, a mesma exercerá efeitos sobre o metabolismo da glicose e dos lipídios, sobre expressão gênica e sobre síntese protéica. Essa enzima atua em diversos órgãos, incluindo fígado, músculo esquelético, coração, tecido adiposo e pâncreas. Além disso, a AMPK é ativada principalmente pela redução no conteúdo energético celular e seu maior efeito é inibir vias metabólicas que consumam ATP (por exemplo, as vias anabólicas de síntese de ácidos graxos e de colesterol), ao mesmo tempo estimular vias metabólicas que produzam ATP (por exemplo, as vias catabólicas de oxidação de glicose e de ácidos graxos).
Em resumo, a AMPK atua no fígado diminuindo a síntese de lipídios e estimulando a queima de gordura, além de bloquear a produção hepática de glicose. Na musculatura esquelética, AMPK atua principalmente estimulando a captação de glicose.
A AMPK pode contribuir por intermédio de dois mecanismos para a captação de glicose pelo músculo: aumentando a translocação do transportador de glicose GLUT4 e aumentando a sensibilidade à insulina. Outras importantes atividades atribuídas à AMPK são a regulação da síntese de insulina e sua conseqüente secreção pelas células betas das ilhotas pancreáticas, além de aprimorar a sensibilidade à insulina nos tecidos hepático e muscular
E finalmente, a AMPK também atua nas funções hipotalâmicas, modulando os eventos relacionados com a fome e a saciedade.
Os efeitos da ativação da AMPK no metabolismo em geral são benéficos para pacientes com diabetes mellitus tipo 2, sendo um potencial-alvo para futuros agentes terapêuticos no tratamento da síndrome metabólica.
Em indivíduos saudáveis, a concentração plasmática de adiponectina é alta, porém, em obesos, a adiponectina encontra-se em baixas concentrações o que acaba refletindo numa menor degradação de triglicerídeos e, portanto, num acúmulo maior de gordura no corpo.
Postado por Andréia Rocha Dias
Referência Bibliográfica:
SANTOMAURO JUN, Augusto Cézar; UGOLINI, Michelle Remião; SANTOMAURO, Ana Teresa and SOUTO, Ricardo Peres do. Metformina e AMPK: um antigo fármaco e uma nova enzima no contexto da síndrome metabólica. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abem/v52n1/a17v52n1.pdf. Acesso em: 08 de agosto de 2010.
sábado, 31 de julho de 2010
Cortisol
O cortisol é um hormônio que está diretamente vinculado com o estresse metabólico. Isso porque o estresse agudo leva a uma secreção contínua de cortisol e leptina, pois não acontece o feedback entre esses hormônios. Assim sendo, o corpo perde a sensibilidade a ação da leptina, causando a obesidade.
O estresse indica uma condição de alteração no que se diz respeito à homeostasia, sendo que, esse tem âmbito multifatorial, entre eles fatores ambientais, biológicos etc.
O cortisol denota efeitos metabólicos porque estimula a glicogenólise pelo fígado e diminui a utilização de glicose pelas células do organismo. Esse hormônio também ocasiona o catabolismo, ou seja, transforma moléculas grandes em menores, de proteínas nas células extra-hepáticas, principalmente nas células do músculo, direcionando os aminoácidos para o fígado, onde ocorrerá a síntese protéica. Além disso, o cortisol atua na utilização de gordura do tecido adiposo, que após a oxidação dos ácidos graxos são mandados para o fígado.
Nos casos de estresse, a leptina funciona em conjunto com o cortisol. Quando há um aumento nos níveis do cortisol, também ocorre um aumento nos níveis de leptina liberados pelos adipócitos. Porém, o metabolismo fica sensível a ação da leptina. Como já foi comentado, a leptina possui a função de informar ao cérebro que as reservas de energia em forma de gordura estão satisfatórias.
Sendo assim, porque pacientes obesos têm demonstrado níveis elevados de leptina, já que ele é um hormônio indicador de saciedade? Estudos realizados nesses pacientes mostraram que os níveis séricos de leptina são proporcionais a massa de tecido adiposo, portanto não há uma deficiência de leptina, mas sim uma resistência a seus efeitos. Outro motivo plausível que explica tal patologia é que possa existir uma deficiência no transporte desse hormônio para o interior do encéfalo, que é afirmado pelo fato de que pacientes obesos apresentam contrações liquóricas de leptina diminuídas quando comparado com concentrações plasmáticas. E, como não há leptina no interior do encéfalo em obesos não há sensação de saciedade e permanece a ingestão de alimentos. Já no estado normal onde não há presença de estresse, a leptina atuaria cessando a ação do eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal, modulando a secreção do cortisol.
Bibliografia:
• GUYTON, Arthur C., HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª Rio de Jeneiro: Guanabara. 2002.
• NEGRÃO, André B, LICINIO, Julio. Leptina: o Diálogo entre Adipócito e Neurônios. Arquivo Brasileiro de Endrocrinologia e Metabologia. São Paulo, junho. 2000. Dísponível em: http://www.rgnutri.com.br/sap/tr-cientificos/leptina.php
• http://www.webartigos.com/articles/17781/1/Estresse-Como-Causa-da-Obesidade/pagina1.html#ixzz0vIQMpKBK
Laryssa Portal
Leptina
Leptina
A leptina (do grego leptos= magro) é um peptídeo produzido principalmente no tecido adiposo que desempenha importante papel no controle da ingestão alimentar, uma vez que atua nas células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central. Esse hormônio também induz o aumento do gasto energético e regula a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras.
O controle do níveis de leptina no organismo é feito pelo SNC e a expressão desse hormônio é regulada de acordo com fatores orgânicos e ambientais que levam o organismo a determinados estados metabólicos (Quadro 1).
A redução do apetite induzida pela ação da leptina é devida à inibição da formação de neuropeptídeos relacionados ao apetite. Assim, quanto mais altos os níveis de leptina, menor é a ingetão alimentar e quanto menores esse níveis, há indução à hiperfagia.
Comumente em pessoas obesas são encontrados quadros de hiperleptinemia, em que os níveis plasmáticos do hormônio chegam a ser 5 vezes maior do que os de um indíviduo magro, uma vez que há relação direta entre a quantidade de tecido adiposo e a produção de leptina. Esse fato é atribuído ao desenvolvimento de resistência à leptina, ocasionada pela alteração dos receptores desse hormônio ou pela deficiência de transporte na barreira hemato-cefálica.
Ação da leptina nos receptores hipotalâmicos:
Bibliografia:
Velloso, Lício. Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia. O controle hipotalâmico da fome e da termogênese implicações no desenvolvimento da obesidade. 18 de Julho de 2010. < pid="S0004-27302006000200003&script="sci_arttext">
Romero, Carla Eduarda; Zanesco, Angelina. Revista de Nutrição. O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade, 18 de Julho de 2010. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100009&lang=pt
Cinndy Wanzeller
terça-feira, 20 de julho de 2010
Um pouco mais sobre...
A pesquisa foi dividida em três grandes grupos: com peso norma (IMC entre 18,5 e 25), sobrepeso (entre 25 e 30) e obesos (acima de 30).
Além disso, os resultados revelaram que a relação entre peso e número de parceiros era inversa nos dois gêneros. Dentre as obesas, 17,8% encontraram seu parceiro pela internet; para os homens acima do peso, a taxa foi de 14%.
"Os achados apontam para uma baixa autoestima e falta de cuidado. Obesos se previnem menos (de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis), talvez pela dificuldade de impor isso ao parceiro, com medo de ser rejeitado", diz Claudia Cozer, diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Entre as obesas, a taxa de gravidez indesejada chega a ser quatro vezes mais alta. Conforme a médica, a maioria delas acha que não vai engravidar pois não tem o ciclo menstrual regular e passam muitos meses sem menstruar. As mulheres obesas utilizam menos métodos contraceptivos, dão a menor importância à sexualidade e usam mais a internet que as outras para encontrar seus parceiros.
"Elas não mantêm regularmente um método contraceptivo por desinformação, medo de tomar pílula e engordar mais ou pequeno número de parceiros", afirma.
domingo, 18 de julho de 2010
Um pouco mais sobre...
Segundo médicos, essa descoberta também auxilia a prever apnéia do sono e hipertensão tanto em adultos quanto em crianças.
Os pesquisadores retiraram medidas de altura, peso, perímetro da cintura e pescoço de mais de mil crianças e adolescentes dos Estados Unidos. Sendo assim, foi constatado que uma pessoa de dez anos com mais de 32 cm de pescoço tem 15 vezes mais chance de ter problemas.
O perímetro do pescoço já vem sendo utilizado para revelar a existência de gordura visceral em adultos, diz Marcio Mancine, chefe da liga de obesidade do HC da Faculdade de Medicina da USP. “É gordura que você não vê, ou é subestimada. A barriguinha de chope, da prosperidade”, comenta o endocrinologista.
Laryssa Portal
sábado, 17 de julho de 2010
O IMC consiste na divisão do peso corporal, em kg, pela altura2,em metros. Os resultados obtidos através deste método permitem avaliar se o indivíduo apresenta estado nutricional normal, abaixo do normal ou se está obeso. Neste último caso, o IMC , classifica em que grau de obesidade o indivíduo está , graus I, II ou III(obesidade mórbida).
Obesidade Grau I , caracteriza-se por IMC entre 30 e 35 kg/m2 , apresenta risco moderado à saúde e as doenças comumente associadas são diabetes tipo II(resistência à insulina), hipertensão arterial e hipercolesterolemia.
A Obesidade grau II é determinada por IMC entre 35 e 40 kg/m2 , e influencia o aparecimento ou o agravo das doenças já citadas e doenças osteoarticulares diversas.
A obesidade mórbida(grau III) é a mais grave, o IMC situa-se acima de 40, indicando um risco bem maior de doenças mais graves como as cardiovasculares, AVCs, entre outras.
Diferenças na deposição de gordura no corpo
Em relação à deposição de gordura , a obesidade pode ser classificada em:
• Obesidade Andróide(forma de “maça”), na qual a deposição da gordura visceral ou central é predominante, principalmente na região abdominal, sendo mais propícia a agravar doenças metabólicas(diabetes mellitus) e cardiovasculares. Quando a oferta de alimentos é aumentada, a quantidade de gordura depositada na região central do corpo se expande. Desta forma, a liberação de ácidos graxos no sangue aumenta, devido a incapacidade de determinadas células, como os hepatócitos do fígado, de absorver a alta demanda destes lípides. Assim, a insulina torna-se mais necessária para o transporte de glicose para as células, que concorre com os ácidos graxos. Esta necessidade de mais insulina para o transporte de quantidades normais de glicose, caracteriza a resistência à insulina, alteração metabólica associada à diabetes mellitus.
• Obesidade Ginecóide , na qual a deposição de gordura subcutânea ou periférica se apresenta em maior quantidade,predominantemente na região do quadril, dando ao indivíduo o formato de “pêra” . Esta, determina menor risco metabólico.
• Obesidade Difusa ou Generalizada, na qual há deposição exagerada de gordura em todas as regiões.
Fontes:
• http://cme.medscape.com/viewarticle/723972?src=emailthis
• Marzzoco, Anita. Bioquímica Básica
• Carderno de Atenção Básica – Obesidade
• http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032000000700006
Tayne Mirela
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Introdução
A etiologia (causa) da obesidade é bastante complexa, apresentando um caráter multifatorial. Envolve, portanto, uma gama de fatores, incluindo os históricos, ecológicos, políticos, socioeconômicos, psicossociais, biológicos e culturais. Ainda assim, nota-se que, em geral, os fatores mais estudados da obesidade são os biológicos relacionados ao estilo de vida, especialmente no que diz respeito ao binômio dieta e atividade física. Tais investigações se concentram nas questões relacionadas ao maior aporte energético da dieta (rica em carboidratos e lipídeos) e na redução da prática da atividade física com a incorporação do sedentarismo, configurando o denominado estilo de vida ocidental contemporâneo.
Este blog objetiva levar a você, caro leitor, as informações mais recentes e precisas dos vários aspectos relacionados à obesidade: seus determinantes, epidemiologia atual, prevenção, tratamento, doenças relacionadas, entres outros aspectos.
Boa Leitura!
Andréia Rocha