O tecido adiposo não é mais visto como um depósito de triglicérides, hoje é considerado um órgão endócrino ativo que regula o metabolismo de lipídeos e corporal, a homeostasia vascular, funções imunológicas e reprodutivas e mantém a homeostase energética. Esse órgão dinâmico secreta moléculas bioativas chamadas de adipocinas. Entre estas estão a leptina, a adiponectina e a angiotensina.
Leptina
A leptina (do grego leptos= magro) é um peptídeo produzido principalmente no tecido adiposo que desempenha importante papel no controle da ingestão alimentar, uma vez que atua nas células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central. Esse hormônio também induz o aumento do gasto energético e regula a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras.
O controle do níveis de leptina no organismo é feito pelo SNC e a expressão desse hormônio é regulada de acordo com fatores orgânicos e ambientais que levam o organismo a determinados estados metabólicos (Quadro 1).
A redução do apetite induzida pela ação da leptina é devida à inibição da formação de neuropeptídeos relacionados ao apetite. Assim, quanto mais altos os níveis de leptina, menor é a ingetão alimentar e quanto menores esse níveis, há indução à hiperfagia.
Comumente em pessoas obesas são encontrados quadros de hiperleptinemia, em que os níveis plasmáticos do hormônio chegam a ser 5 vezes maior do que os de um indíviduo magro, uma vez que há relação direta entre a quantidade de tecido adiposo e a produção de leptina. Esse fato é atribuído ao desenvolvimento de resistência à leptina, ocasionada pela alteração dos receptores desse hormônio ou pela deficiência de transporte na barreira hemato-cefálica.
Ação da leptina nos receptores hipotalâmicos:
Leptina
A leptina (do grego leptos= magro) é um peptídeo produzido principalmente no tecido adiposo que desempenha importante papel no controle da ingestão alimentar, uma vez que atua nas células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central. Esse hormônio também induz o aumento do gasto energético e regula a função neuroendócrina e o metabolismo de glicose e de gorduras.
O controle do níveis de leptina no organismo é feito pelo SNC e a expressão desse hormônio é regulada de acordo com fatores orgânicos e ambientais que levam o organismo a determinados estados metabólicos (Quadro 1).
A redução do apetite induzida pela ação da leptina é devida à inibição da formação de neuropeptídeos relacionados ao apetite. Assim, quanto mais altos os níveis de leptina, menor é a ingetão alimentar e quanto menores esse níveis, há indução à hiperfagia.
Comumente em pessoas obesas são encontrados quadros de hiperleptinemia, em que os níveis plasmáticos do hormônio chegam a ser 5 vezes maior do que os de um indíviduo magro, uma vez que há relação direta entre a quantidade de tecido adiposo e a produção de leptina. Esse fato é atribuído ao desenvolvimento de resistência à leptina, ocasionada pela alteração dos receptores desse hormônio ou pela deficiência de transporte na barreira hemato-cefálica.
Ação da leptina nos receptores hipotalâmicos:
Bibliografia:
Velloso, Lício. Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia. O controle hipotalâmico da fome e da termogênese implicações no desenvolvimento da obesidade. 18 de Julho de 2010. < pid="S0004-27302006000200003&script="sci_arttext">
Romero, Carla Eduarda; Zanesco, Angelina. Revista de Nutrição. O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade, 18 de Julho de 2010. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732006000100009&lang=pt
Cinndy Wanzeller
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