A obesidade influencia em todo o metabolismo do indivíduo, provocando muitas alterações. Um exemplo delas são as alterações lipídicas conhecidas como dislipidemia, começam a ocorrer, provocando uma queda de lipoproteína de alta densidade (HDL), dos níveis de colesterol e um aumento nos níveis de triglicérideos e dos níveis da lipoproteína de baixa densidade (LDL). Essa alteração lipídica pode levar a uma condição de aterosclerose, em que placas de gordura, se depositam na parede das artérias, e se acumulam, diminuindo a elasticidade das artérias, prejudicando a circulação do sangue. Neste ponto a pressão arterial pode começar a subir, já que precisará de mais pressão para passar em artérias parcialmente obstruídas, com a possibilidade de provocar um rompimento, levando ao derrame.
Outra condição que é possível notar em indivíduo obeso é a relação dos hormônios T3 e T4 com a obesidade. O hipotireoidismo é uma doença em que a glândula tireóide funciona pouco, ou não funciona. Os hormônios liberados por ela, o T4 (tiroxina) e o T3 (triiodotironina), estimulam o metabolismo celular através da estimulação das mitocôndrias, acelerando a respiração celular, com consequente gasto/liberação maior de energia. Quando ocorre o hipotireoidismo e essa produção fica comprometida, o metabolismo fica mais lento, podendo provocar a obesidade, pela ingestão de energia ser relativamente maior que o gasto. Mesmo assim, não é fator tão determinante para obesidade, tanto como sedentarismo, desregulação hormonal.
Também se pode citar a esteatose hepática, que é o acúmulo de gordura em mais de 5% dos hepatócitos (células “saudáveis” do fígado), sobretudo de triacilgliceróis, aumentados na obesidade. É chamada de esteatose hepática não-alcoolica por causa de um estudo que mostrou que a doença era freqüente em mulheres obesas, mesmo sem histórico de consumo alcoólico.
Postado por Dryelle Oliveira
Bibliografia:
Nenhum comentário:
Postar um comentário