Segundo a OMS, a obesidade infantil vem aumentando em torno de 10 a 40% na maior parte dos países europeus. No Brasil, muitos estudos foram realizados para verificar essa epidemia, e, dentre os resultados, a obesidade foi mais comum em indivíduos do sexo feminino com alto renda(estudo em 2002/2003). De acordo com o IBGE, a obesidade atinge mais de 40% da população brasileira(estudo em 2004).
A obesidade está presente nas diferentes faixas econômicas – no Brasil, principalmente nas faixas de classe com maior poder aquisitivo, devido a sua grande influencia por meio da educação, da renda e da ocupação. Dessa forma, as classes socioeconômicas mais altas alteram os padrões comportamentais específicos que afetam a ingestão calórica, gasto energético e taxa de metabolismo. Porém, à medida que alimentos mais saudáveis estão disponíveis na dieta do indivíduo de menores condições, a relação entre obesidade e baixa classe econômica é observada em países em desenvolvimento.
A obesidade infantil pode ser caracterizada pelo ganho de peso na criança seguido por aumento de estatura/aceleração da idade óssea. Não obstante, em uma certa idade, o ganho de peso se torna contínuo e a estatura/idade óssea se mantêm constantes. Ademais, a puberdade pode ocorrer mais cedo, o que se deve ao fechamento mais precoce das cartilagens de crescimento.
Dentre vários métodos diagnósticos para classificar o indivíduo em obeso e sobrepeso, existe o IMC e o DCT(medida de dobra cutânea do tríceps). Esses são os métodos mis utilizados, o IMC normalmente para detectar sobrepeso e o DCT para obesos.
A obesidade, já na infância, está relacionada a várias complicações, como também a uma maior taxa de mortalidade. E, quanto mais tempo o indivíduo se mantém obeso, maior é a chance das complicações ocorrerem, assim como mais precocemente.
CURIOSIDADES:
- De olho na obesidade infantil, colégios em SP proibiram a venda de frituras e bolachas recheadas a fim de reverter o quadro de peso que afeta milhares de brasileiros. NA ÍNTEGRA, ACESSE: http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/olho-obesidade-infantil-escolas-lancam-programas-nutricionais-1204522.shtml
- Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Pediatria(SBP) investigando o consumo alimentar de bebês entre 4 a 12 meses, mostrou a ingestão inadequada de mães lactentes. De acordo com a SBP, essa prática aumenta o risco da criança possuir uma uma crônica no futuro. NA ÍNTEGRA, ACESSE: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2010/07/criancas-obesas-apresentam-pior-qualidade-de-vida-diz-pesquisa.html
Postado por Laryssa Portal
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