Um estudo publicado no “British Medical Journal ” verificando a influência do peso extra na atividade e na saúde sexual, especialmente em mulheres. Para isso, foram entrevistados mais de 12mil moradores da França, de 18 a 69 anos de idade.
A pesquisa foi dividida em três grandes grupos: com peso norma (IMC entre 18,5 e 25), sobrepeso (entre 25 e 30) e obesos (acima de 30).
Além disso, os resultados revelaram que a relação entre peso e número de parceiros era inversa nos dois gêneros. Dentre as obesas, 17,8% encontraram seu parceiro pela internet; para os homens acima do peso, a taxa foi de 14%.
"Os achados apontam para uma baixa autoestima e falta de cuidado. Obesos se previnem menos (de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis), talvez pela dificuldade de impor isso ao parceiro, com medo de ser rejeitado", diz Claudia Cozer, diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Entre as obesas, a taxa de gravidez indesejada chega a ser quatro vezes mais alta. Conforme a médica, a maioria delas acha que não vai engravidar pois não tem o ciclo menstrual regular e passam muitos meses sem menstruar. As mulheres obesas utilizam menos métodos contraceptivos, dão a menor importância à sexualidade e usam mais a internet que as outras para encontrar seus parceiros.
"Elas não mantêm regularmente um método contraceptivo por desinformação, medo de tomar pílula e engordar mais ou pequeno número de parceiros", afirma.
A pesquisa foi dividida em três grandes grupos: com peso norma (IMC entre 18,5 e 25), sobrepeso (entre 25 e 30) e obesos (acima de 30).
Além disso, os resultados revelaram que a relação entre peso e número de parceiros era inversa nos dois gêneros. Dentre as obesas, 17,8% encontraram seu parceiro pela internet; para os homens acima do peso, a taxa foi de 14%.
"Os achados apontam para uma baixa autoestima e falta de cuidado. Obesos se previnem menos (de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis), talvez pela dificuldade de impor isso ao parceiro, com medo de ser rejeitado", diz Claudia Cozer, diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).
Entre as obesas, a taxa de gravidez indesejada chega a ser quatro vezes mais alta. Conforme a médica, a maioria delas acha que não vai engravidar pois não tem o ciclo menstrual regular e passam muitos meses sem menstruar. As mulheres obesas utilizam menos métodos contraceptivos, dão a menor importância à sexualidade e usam mais a internet que as outras para encontrar seus parceiros.
"Elas não mantêm regularmente um método contraceptivo por desinformação, medo de tomar pílula e engordar mais ou pequeno número de parceiros", afirma.
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